Trabalho dos observatórios sociais é apresentado no XX Encon em Palmas

o evento reuniu palestrantes renomados na área contábil apresentando dez palestras com assuntos ligados à temática principal, “Contabilidade como Ferramenta de Integração e Controle”.

17 de novembro de 2016 13:02

Entre os dias 10 e 11 de novembro foi realizado no auditório do Ceulp/Ulbra, em Palmas – TO, o XX Encontro de Contabilidade do Tocantins (Encon).

O evento realizado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRCTO), em parceria com o Centro Universitário Luterano de Palmas, reuniu palestrantes renomados na área contábil apresentando dez palestras com assuntos ligados à temática principal, “Contabilidade como Ferramenta de Integração e Controle”. O objetivo era debater e fornecer capital intelectual aos futuros e atuais profissionais da contabilidade focado nas mudanças tecnológicas, gerando uma integração “on-line” de informações que são utilizadas como base para o controle gerencial, contábil e jurídico das organizações.

Um dos palestrantes foi o presidente do Observatório Social do Brasil, Ney da Nóbrega Ribas, que levou ao público a apresentação com o tema “O profissional da Contabilidade como agente de transformação social”. Ele explicou como foi criado o OSB e como a entidade tem contribuído para o controle das compras dos municípios e do gasto público desnecessário. “O Observatório é um espaço democrático e apartidário que desenvolve, também, um trabalho de educação para a cidadania.”

Ribas ressaltou ainda que os contadores, por exemplo, podem estimular os clientes a serem fornecedores das prefeituras. “Assim, conseguimos aumentar a média de empresas em licitação”, disse, acrescentando que para coibir a corrupção é preciso ter atitudes diárias. “Que cada um, com mãos limpas, possa ajudar a construir um país melhor”, desejou o presidente do OSB.

Doutor em Contabilidade e Finanças, Alexandre Bossi Queiroz usou exemplos vivenciados na profissão para alertar aos participantes que a contabilidade pública pode ser instrumento de combate à corrupção. Ele ressaltou a Lei da Transparência como uma “grande revolução”, mas existem desafios. “O desafio do contador são: vontade política, orçamento e a cidadania que é muito passiva”.

Bossi afirmou ainda que a indignação precisa-se transformar em ação e que indicadores são formas de fazer com que a sociedade entenda todo o contexto das contas públicas. “Transformar dados em informação para ajudar na tomada de decisão. Com certeza, uma das causas de injustiças sociais é a sociedade sem transparência e controle.”

Indústria

A importância do correto enquadramento das empresas pelos contadores foi o assunto debatido pelo palestrante Anderson da Mota Barbosa, que representou a Fieto e a CNI. Ele explanou também, como funciona o Sistema da Indústria e como está comprometido com a sociedade.

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